segunda-feira, 17 de março de 2014

O Pensar

Um homem sentado no bar em uma cadeira de plástico apoiado no seu braço, deveria ter por volta de 30 anos, cabelo raspado e fortinho como diria a minha mãe. Ele ficou ali, naquela posição sem se mexer nem falar nada e eu pensava no seu pensamento, o que o homem pensava será que ele pensava na família? Será que ele estava assustado? Ele podia não querer chegar em casa. Ele podia ficar ali, naquela posição durante horas. Ele podia estar pensando no que eu estava pensando, decifrando meu pensamento, e pensando e pensando e pensando. Porque aquele menino está me encarando. Até que o menino foi embora e parou de olhar. E eu, o menino, fui pensando. O que o homem estava pensando?

2 comentários:

  1. Werneck,
    em primeiro lugar, uma pergunta sobre seu título:
    À margem de um apocalipse
    ou
    A margem de um apocalipse
    ?

    São duas coisas diferentes, qual você quer? ( aproveitemos e estudemos mais a crase!)
    No mais, bela imagem de fundo.
    A sua crônica deve ser revisada, Gabriel, há questões de ortografia e, principalmente, pontuação. O jogo de espelhos com o pensamento é muito bom, mas seu texto ganhará força se você torná-lo mais descritivo. quem é o homem? que tipo de bar? que tipo de homem? O final é ótimo.
    e poste a crônica do menino andando.
    bem vindo,
    Luana

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  2. Ah, e cadê a crônica de você caminhando?

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